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MAIS UM ANO

Convênio 100 é renovado por um ano e alivia setor do agronegócio

Prorrogação evita aumento imediato no custo de produção das principais culturas do Brasil, como soja, milho e carnes

Publicado em 05/04/2019 às 00:27
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Curto de produção agropecuária para produtores de Mato Grosso poderia ficar 15% maior sem a renovação do Convênio 100 (Foto: Reprodução)

Os produtores brasileiros receberam com alívio a notícia, divulgada no final desta manhã (sexta-feira, 05), de que o Convênio 100, que reduz a alíquota de cobrança do ICMS e outros impostos para a compra de insumos do agronegócio, foi renovado por mais um ano. Criado em 1997, o Convênio 100 concede descontos entre 30% e 60% do ICMS – Imposto sobre Comercialização de Mercadorias e Serviços – sobre insumos à agropecuária comercializados entre estados. São considerados insumos inseticidas, vacinas, herbicidas, sementes, sal mineral, farelo de soja e milho, por exemplo.

 15% A MAIS - De acordo com a CNA - Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil – caso o Convênio 100 não fosse prorrogado, o custo para a produção agropecuária em Mato Grosso poderia sofrer uma elevação de até 15% a partir deste mês. (leia matéria completa aqui)

Apesar da resistência de alguns estados que produzem os insumos em votar pela prorrogação do Convênio 100 por mais um ano, o CONFAZ - Conselho Nacional de Política Fazendária – a maioria dos secretários de Fazenda que têm direito ao voto optaram pela manutenção da política de redução tributária.

AUMENTO INSANO – Em nome da Aenda - Associação Brasileira de Defensivos Genéricos, Túlio de Oliveira, comentou esta manhã que seria insanidade acabar com o sistema de redução de custos para os defensivos. Em sua avaliação, quem mais pagaria pela conta do fim do Convênio 100 seriam as famílias mais pobres.

“A renda per capita do brasileiro é muito pequena, e ela não aceita um aumento desse porte. Os 12 milhões de desempregados que existem vão passar fome. É uma coisa insana”, declarou Oliveira à imprensa.

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