A Biblioteca Municipal Monteiro Lobato está comemorando a
Semana da História em Quadrinhos. A atividade, segundo os organizadores, busca chamar
a atenção do público leitor para uma modalidade de literatura que faz parte de
momentos de lazer e aprendizado da maioria das pessoas.
Segundo a professora Simone da Silva, coordenadora da biblioteca,
“os visitantes de nosso espaço poderão, ao longo de toda a semana, aprender
mais sobre a história das revistas em quadrinhos, como surgiu a primeira
tirinha, fatos interessantes sobre determinadas publicações, a importância
destas revistas para a formação das crianças, desde a alfabetização até a adolescência”.
A partir de hoje (segunda-feira,11) até a próxima
sexta-feira (15) haverá, além da leitura de revistas em quadrinhos no espaço da
biblioteca, a realização de oficinas ensinando aos visitantes como produzir sua
própria história.
As escolas que desejarem agendar visitas de turmas à
biblioteca Monteiro Lobato podem entrar em contato pelo telefone 3548-2549 para
saber qual é o melhor dia e horário para a visita guiada. A biblioteca atende
das 07h às 11h e das 13h às 17h, durante a semana, exceto sábados e domingos.
QUEM INVENTOU? – Há
uma certa controvérsia entre os pesquisadores sobre quem inventou a revista em
quadrinhos. Alguns especialistas no assunto afirmam que a publicação mais
antiga da qual se tem notícias sobre uma história contada a partir de desenhos
data de 17 de maio de 1890, quando, na Inglaterra, Alfred Harmsworth, Lorde de Northcliffe,
lançou em Londres a revista de sátiras Comic Cuts. Em apenas um mês após seu
lançamento, a revista já vendia, semanalmente, mais de 300 mil exemplares.
Outros creditam ao norte-americano Richard Outcalt a
paternidade das revistas em quadrinhos. Segundo estas fontes, foi em 1897, com
o lançamento das histórias The Yellow Boy, para o New York Journal. A inovação
de Outcault para os demais é que foi ele a introduzir nas histórias o balão das
falas, característica mais marcante deste gênero de literatura.
No entanto, nenhum dos dois é mais antigo que o
brasileiro Ângelo Agostini. Foi ele a publicar, ainda em 1869, no jornal Vida
Fluminense, do Rio de Janeiro, então Capital do Império, “As Aventuras de Nhô Quim”.