Conforme adiantado pelo Portal da Cidade no final da semana passada, a
secretária de Educação do estado de Mato Grosso, Marioneide
Kliemaschewsk, esteve ontem em
Lucas do Rio Verde para visitar os eventuais espaços que poderão ser usados
pelo Colégio Militar Tiradentes a partir do ano que vem. Com um novo endereço,
acreditam os envolvidos no debate, o problema do número de vagas para 2019
estará resolvido.
A secretária visitou o prédio onde funcional o Centro de Educação de
Jovens e Adultos – CEJA – José de Alencar e depois, em comitiva com o prefeito
Luiz Binotti; o diretor do Colégio Militar, Coronel Secchi; o vereador Wagner
Godoy (SD), representando o Legislativo municipal, e outras autoridades, seguiu
para o faculdade La Salle.
Depois de visitar os dois locais e conversar com os demais envolvidos no
assunto, Marioneide Kliemaschewsk afirmou que, em um prazo de 15 dias é
possível que haja uma resposta definitiva sobre o problema. Ela destacou que “ainda não á uma decisão,
pois será feita uma análise sobre o caso que será debatido dentro do governo,
entre os atuais técnicos e a equipe de transição. (...) Conhecemos a real necessidade do Colégio
Militar Tiradentes, conhecemos também o CEJA, verificamos de perto qual a
condição de cada um, a demanda que o município tem, e agora é uma questão de articulação
que vai ocorrer entre governo atual, equipe de transição e Prefeitura do município
de Lucas do Rio Verde para que possamos então traçar os encaminhamentos com
relação à escola Tiradentes”.
O prefeito Luiz Binotti (PSD) aproveitou a oportunidade para comentar o
trabalho que foi realizado para trazer uma unidade do Colégio Militar para
Lucas do Rio Verde. Em sua opinião, o colégio ainda está em fase de implantação
e buscar um melhor local para funcionar melhor. No entanto, o prefeito criticou
de forma incisiva a postura dos vereadores que dizem que o Poder Executivo é
contrário ao Colégio Militar: "Existem vereadores que não cumprem o seu
papel de vereador e querem cumprir o papel de prefeito. É muito simples para
eles fazerem isso, eles têm que se candidatar, ganhar as eleições para prefeito e depois
eles fazem o papel de prefeito".
O prefeito ainda se posicionou contra a mudança do Colégio Militar para
o edifício onde funciona o CEJA José de Alencar. Em sua avaliação, a melhor
opção seria que a unidade fosse transferida para o novo prédio da faculdade La
Salle, mas para que isso aconteça, seria necessário que o Governo do Estado
arcasse com o custo adicional de R$ 31 mil mensais referentes ao aluguel do
espaço.
Falando em nome da Câmara de Vereadores, Wagner Godoy comentou que nenhum palamentar deseja “atuar como prefeito”, mas citou que a primeira função de um vereador é atuar como fiscal sobre as atividades desempenhadas pelo Executivo e cobrar aquilo que está estabelecido.
O diretor do Colégio Militar Tiradentes de Lucas do Rio Verde, Coronel Secchi, afirmou que a visita da secretária de Educação foi oportuna e que a solução do problema será bem vida para toda a população luverdense".
Como sempre falei, queremos um espaço melhor para abrir o processo seletivo, senão continuaremos, provisoriamente, onde estamos e sem a possibilidade de receber mais estudantes. Eu creio que a visita foi excelente e dentro desses próximos dias poderemos ter uma resposta para onde iremos. Vamos torcer que dê certo para termos um espaço maior e melhor e possamos abrir o processo seletivo", finalizou o Coronel..