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Neri Geller: Bancada ruralista respeita o Planalto, mas vamos defender o setor

O parlamentar afirmou que bancada está comprometida com reformas, mas rejeita qualquer proposta que penalize os setores produtivos da economia

Publicado em 13/02/2019 às 21:44
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Deputado Federal Neri Geller afirmou que, embora haja muito respeito pelo Executivo, bancada da agropecuária irá defender o setor (Foto: Reprodução - EBC - Agência Brasil)

Na tarde de ontem (quarta-feira, 13) o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a entrar em rota de colisão com o setor agropecuário brasileiro. Após declarar que levará a proposta de cortar os subsídios ao agronegócio nacional ao presidente Jair Bolsonaro até março, Guedes afirmou que também pretende defender a ideia de acabar com a isenção da taxa de recolhimento a INSS para produtos exportados pelo setor.

Segundo a lei em vigor, o agricultor tem que recolher 2,6% para o INSS sobre os produtos em que incida contribuição previdenciária, as ficam livres da cobrança quando o produto tem como destino o exterior.

Para o deputado federal Neri Geller (PP-MT), que atendeu a reportagem do Portal da Cidade na noite de ontem, “todos estes movimentos propostos pelo ministro têm sido observados pelos parlamentares da Frente Parlamentar da Agropecuária no Congresso Nacional e todas as propostas vem sendo avaliadas. O que tenho a ressaltar é que, embora tenhamos muito respeito pelo presidente Jair Bolsonaro, vamos nos posicionar em favor do setor agropecuário do Brasil (...) é ele a maior fonte de renda do País, responsável pela maior fatia de nosso PIB e isso precisa ser levado em consideração”.

O parlamentar mato-grossense enfatizou ainda o compromisso que a bancada assumiu com a agenda de reformas propostas ao longo da campanha para as eleições de 2018: “muitas das propostas defendidas pelo Executivo na época da campanha também fizeram parte da plataforma da maioria dos parlamentares que hoje compõem a bancada. Assim como o ministro Paulo Guedes, defendemos a reforma da Previdência e uma revisão na agenda de gastos do Governo, mas acreditamos que deve haver um esforço maior para a desburocratização e para o fortalecimento da livre iniciativa (...) nossa economia anda devagar porque nossa máquina pública é ineficiente em setores que exigem maior dinamismo, penalizando quem gera riquezas e paga impostos”. 

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