Otaviano Pivetta (PDT) largou na frente na disputa pela terceira cadeira no Senado Federal por Mato Grosso. O vice-governador teve o nome aceito durante a convenção do partido realizada na noite desta terça-feira (10) em Cuiabá. O ex-deputado federal Adilton Sachetti é o primeiro suplente escolhido. A segunda suplência continua em aberto. A eleição suplementar para eleger o substituto de Selma Arruda (PODE), cassada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em dezembro, acontecerá dia 26 de abril.
Em um discurso rápido, Pivetta lembrou sua trajetória política, quando foi eleito prefeito por três vezes em Lucas do Rio Verde, além de deputado estadual. O vice-governador ainda tem uma trajetória destacada como empresário no ramo do agronegócio. Ele argumentou estar preparado para acabar com a picaretagem na política e defendeu o fortalecimento de Municípios e Estados, com a redefinição do pacto federativo. “Vamos trabalhar incessantemente para acabar com a picaretagem no Brasil, para redefinir o Pacto Federativo, trabalhar para que o dinheiro não saia dos municípios e dos estados, vá para Brasília e depois não volte mais, que é o que acontece hoje”, discursou.
O vice-governador também criticou o fisiologismo, afirmando que não vai atrás de cargos ou emendas e lembrou o esforço que a atual gestão de Mato Grosso tem feito para organizar as finanças do Estado. “Contrariamos alguns interesses, tomamos medidas difíceis, mas é preciso entender que isso é necessário e já estamos vendo os resultados”, disse.
Pivetta disse ainda ser necessário evitar o radicalismo para que o pais possa ter uma sociedade equilibrada e justa. Dizendo-se moderado, o escolhido pelo PDT para ser candidato ao Senado Federal acredita que o discurso de radicalismo não contribui com o desenvolvimento do país.
Na corrida pela vaga ao Senado, Pivetta tem apoio do Republicamos e MDB. O partido ainda mantém conversas com PSB, PV e Cidadania. A candidatura deve ser registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) até 17 de março.