Durante a reunião de cúpula do BRICS (bloco composto por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) o presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a questionar as políticas de protecionismo e subsídios oferecidos por países ricos ao seu setor agropecuário. Além das críticas, Bolsonaro ainda destacou a necessidade de reformas na OMC - Organização Mundial do Comério.
CRÍTICA - Em seu discruso, o presidente brasileiro destacou que “a persistência de correntes protecionistas e de práticas econômicas desleais é fonte de tensões comerciais e põe em risco as regras internacionais de comércio. Por este motivo, a redução das medidas distorcivas do comércio agrícola segue sendo prioridade”.
No início da semana, a Ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já havia tecido comentários semelhantes às medias de subsídio e protecionismo sobre o mercado agropecuário. Sem citar o nome dos países que estariam gerando este desequilíbrio, a ministra discursou em Roma e afirmou que, caso tais atitudes não sejam revistas, a fome continuará a ser a chaga de mais de 800 milhões de pessoas no mundo. (leia matéria completa aqui)
OMC - Embora tenha ratificado o apoio dado pelo Brasil às negociações multilaterais, destacando as vantagens deste modelo para o fluxo de transações entre os mercados ao redor do Mundo, Bolsonaro enfatizou que "são necessárias e urgentes soluções para o impasse que afeta o órgão de apelação e o sistema de controvérsias da organização".
