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Roda-Hans

Carreta Hanseníase atende 85 pacientes em Lucas do Rio Verde

A Carreta Hanseníase realizou exames e conscientização da população sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento da doença.

Publicado em 12/09/2018 às 00:19

. Foram atendidos 85 pacientes, destas avaliações foram diagnosticados 11 novos casos (Foto: Reprodução/Ascom Prefeitura)

Nesta terça-feira (11), Lucas do Rio Verde recebeu a “Roda-Hans: Carreta da Saúde-Hanseníase”. A Carreta Hanseníase é equipada com consultórios e área de laboratório para realização de exames.

A Carreta Hanseníase realizou exames e conscientização da população sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento da doença.

O atendimento foi realizado por médicos de Lucas e da região, capacitados para avaliação de pele para hanseníase. Foram atendidos 85 pacientes, destas avaliações foram diagnosticados 11 novos casos. Estes pacientes foram referenciados para a unidade de saúde do bairro para mais exames e início do tratamento.

De acordo com o médico Hélio Gonçalves, “a hanseníase é uma doença complexa, o paciente sente muita dor, tem limitações, tem implicações psicológicas e estéticas. Por isso existe a necessidade de fazer o diagnóstico precoce e de se buscar a partir do diagnóstico o tratamento. O tratamento é feito pelo SUS e é totalmente gratuito”.

Gonçalves também explicou que a transmissão da hanseníase depende de um contato íntimo e prolongado com uma pessoa com a doença. “Entre os sinais e sintomas, primeiramente são as manchas na pele, manchas indolores, que perde a sensibilidade dolorosa, sensibilidade térmica, perda de pelos e não transpira no local. Outros sintomas são dormência e fraqueza nas mãos e nos pés e dores nos nervos”.

O médico ainda destacou que “o Mato Grosso é um dos estados que mais faz a tarefa de casa, os profissionais da atenção primária tem contribuído para que os diagnósticos sejam efetivados e os pacientes tratados”.

Os pacientes que tiverem algum sintoma ou suspeita da doença podem procurar a unidade de saúde do bairro para avaliação. “A atenção primária faz essa avaliação e em caso positivo encaminha para o tratamento”, concluiu Gonçalves.

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