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DIA DO MÉDICO

Dr. Fábio Argenta recebe Portal da Cidade para comemorar Dia do Médico

Em entrevista exclusiva ao Portal da Cidade, o médico relata que seu trabalho é guiado por seu senso de humanidade e por sua fé

Publicado em 18/10/2018 às 07:59
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Dr. Fávio Argenta, 20 anos de medicina, 16 dos quais em Lucas do Rio Verde (Foto: Portal da Cidade)

Desde o grego Hipócrates, quatro séculos antes de Cristo, eles se dedicam a cuidar da manutenção da vida, da saúde e do bem estar das pessoas. Muitas vezes, adoecem por darem mais atenção aos outros do que a si mesmos. Estão sempre à procura de novas técnicas e tecnologias que favoreçam o combate ao mais variado tipo de males que afetam a humanidade, desde vírus e bactérias até doenças invisíveis, que nascem e moram no emaranhado de emoções de cada um.

Hoje, eles são 440 mil profissionais que cuidam de uma população de 207 milhões de brasileiros, uma média aproximada de um para cada 470 pessoas. Nos últimos 7 anos, houve um aumento de 23% no número de profissionais atuando, com uma média de 32 mil novos profissionais por ano, graças às 310 faculdades especializadas existentes no País.

Para comemorar o Dia do Médico, o Portal da Cidade teve a oportunidade de conversar com um dos mais renomados médicos cardiologistas do Brasil. Morando há 16 anos em Lucas do Rio Verde, o Dr. Fábio Argenta não sabe o que é ficar parado, pois além de atender em seu consultório, viaja o mundo estudando, pesquisando e dando palestras sobre cuidados com a saúde.

A MEDICINA ME ESCOLHEU - Ele conta que, quando era criança, seu sonho era ser padre, mas aos cinco anos deu-se conta que seu verdadeiro talento era a medicina.

“Eu queria cuidar das pessoas e das famílias. E essa vontade nunca me abandonou, assim como o desejo de me tornar médico (...) costumo dizer que foi a  medicina que me escolheu. Eu sempre quis estudar, aprender, e foi isso que me levou a ser matriculado pelos meus pais na Escola Notre Dame Menino Jesus, em Passo Fundo. Mas eu me recordo que, graças à minha curiosidade, sempre fui muito autodidata. Minha vida se restringia a estudar muito e frequentar a igreja”.

FACULDADE – Dr. Argenta recorda que prestou vestibular para duas instituições: A Universidade Federal de Pelotas – UFPel – e a Universidade de Passo Fundo – UPF. “Só que havia um problema sério, pois, por ser de uma família sem recursos, ficava caro tanto me manter em Pelotas, mesmo a Universidade sendo pública, e pagar as mensalidades do curso na UPF era impensável, mas graças ao Dr. Hugo Lisboa, por ver minha vontade de ser médico, consegui uma bolsa de iniciação científica (...) foi a partir daí que minha história na medicina realmente começou. Não consigo me ver fazendo outra coisa senão cuidar da saúde das pessoas”.

MÉDICO POR VOCAÇÃO – Para ele, a medicina não se distancia muito do sacerdócio. Neste sentido, Dr. Fábio explica que sempre encarou sua profissão sob a ótica da vocação, pois “a medicina precisa ser o mais humana possível. Não vejo a prática médica fora dos princípios de ética, técnica e humanidade. A própria escolha por me especializar em cardiologia tem muito a ver com isto, pois eu vi que eram muito frequentes os casos de doenças do aparelho cardiovascular. É evidente que não dá para fazer o ideal, que seria salvar a vida de todos a todo momento, mas é aí que entra a questão da humanidade e da espiritualidade independentemente da situação do paciente, reversível ou não. Lógico que, quando conseguimos vencer a doença, isso traz muita alegria. Hoje, graças aos 20 anos de exercício já vividos, vivo uma outra fase da minha vida, em que, atuando dentro do Conselho Regional de Medicina – CRM – quero oferecer aos meus colegas esta visão humanizada da medicina, principalmente para os estudantes”.


COMO UM FILHO – Uma das pacientes mais antigas do Dr. Fábio Argenta em Lucas do Rio Verde é a Dona Bethe Sfredo. Ela conta que o médico não atende apenas a ela, mas a todos seus familiares, inclusive alguns de fora do município.

Quanto a relação com o Dr. Argenta, ela enfatiza que, embora exista um contato profissional, ele se passou a ser visto como um integrante permanente da família.

“Somos pacientes dele há 16 anos, desde que chegamos em Lucas do Rio Verde. Nesse tempo todo aprendemos a confiar em seus diagnósticos e a dar a ele a última palavra sobre nossa saúde. Acho que é a mesma relação que temos com o padre, que nos visita em casa, sabe de nossos medos e angústias, e sabe como nos oferecer a tranquilidade necessária para continuarmos vivendo bem e felizes (...) o Dr. Fábio nos passa a mesma certeza. Sabemos que, em suas mãos, sempre estaremos muito bem cuidados. Hoje eu o vejo como um filho amado, não posso dizer outra coisa. Sou muito grata a tudo que ele já fez por nós”.

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